Faz hoje precisamente uma semana que iniciamos o trabalho nas aldeias Guarani de Yacutinga e Chapa. “Uma semana” dito desta forma parece uma eternidade de tempo, mas para nós o tempo tem passado a voar. É como se de um abrir e fechar de olhos se tratasse… Ontem reflectíamos sobre o trabalho desta semana e concluíamos que o impacto não se mede pelo tamanho e dimensão das coisas, não precisam de ser grandes coisas, precisam sim de ser coisas que juntas se tornem grandes. O trabalho desenvolvido por nós junto destas duas aldeias tem-se revelado muito gratificante. A realidade das duas aldeias é muito distinta. Se pensarmos bem, também as nossas realidades são diferentes… porque nenhuma pessoa é igual. E não é isso que torna as coisas tão especiais?
Ao longo destes dias realizamos diversas actividades nas aldeias. Dividimo-nos em grupos e, enquanto um grupo cozinhava com as “mamãs” diversas comidas, outro grupo estava com as crianças. Ensinamos ainda a técnica da quebra de vidro aos “papás” para que possam fazer copos com as garrafas de vidro. Com as crianças, realizamos jogos lúdico-pedagógicos, nomeadamente a apanha de objectos de plástico, de vidro, de metal e de roupa, que no fim colocamos em montes separados de forma a sensibilizar para a importância da limpeza e da reciclagem. Reservamos ainda tempo para ensinar as “mamãs” e os “papás” a fazer vassouras com garrafas de plástico.