Se é um desafio sair do nosso país para ir em missão, por vezes consegue ser ainda mais árduo deixar as comunidades com as quais nos encarinhamos tanto.
A entrega de cada um foi total: cada gesto, cada sorriso, cada toque foi sentido todos os dias de uma forma que não existem palavras para descrever. Sabemos que também todas as pessoas com quem estivemos sentiram, sorriram, brincaram e trabalho de coração aberto com um sentido de partilha extraordinário.
A despedida é dolorosa, as lágrimas cairam no meio de algumas gargalhadas que tentavam amenizar a partida. Olhamos cada rosto como querendo guardar na memória a fotografia de cada, para assim guardar eternamente a sua imagem.
Não fazemos promessas, mas acreditamos que a esperança é a última morrer. A vontade temos de voltar, e para isso vamos trabalhar.
Raquel Guimarães
Sara Cunha